Não é questão de ter ou ter filhos, nem de ter orgulho ou vergonha deles, mas de saber ver e ouvir uma criança tentando chegar lá onde eles vivem, num mundo ao mesmo tempo menor e maior que o dos adultos. É um presente tentar ver e ouvir uma criança desde o mundo delas, algo que estaria acessível a qualquer um a princípio. Aí está o desenho que meu Samuel fez da última foto dele com o avô, horas antes da gente fazer uma atribulada viagem de volta a New Haven no fim de agosto do ano passado para comprovar. Ironia das ironias: meu filho, suave, silencioso, denso, tem sido um dos meus maiores consolos nesses dias negros de luto.
Não é questão de ter ou ter filhos, nem de ter orgulho ou vergonha deles, mas de saber ver e ouvir uma criança tentando chegar lá onde eles vivem, num mundo ao mesmo tempo menor e maior que o dos adultos. É um presente tentar ver e ouvir uma criança desde o mundo delas, algo que estaria acessível a qualquer um a princípio. Aí está o desenho que meu Samuel fez da última foto dele com o avô, horas antes da gente fazer uma atribulada viagem de volta a New Haven no fim de agosto do ano passado para comprovar. Ironia das ironias: meu filho, suave, silencioso, denso, tem sido um dos meus maiores consolos nesses dias negros de luto.
Comments
ps: a imagem mental que tenho do seu filho é dele, ainda pequeno, cantando baby beluga
Lembro bem de seu pai e sua farta barba branca na casa da Pampulha, sempre rodeado por leituras ou pela música clássica. Na minha adolescência, sempre representou a imagem de um homem culto e estudioso. Fiquei emocionado em conhecer o Samuel e ver novamente o seu pai.
Um forte abraço,
José Roberto
Mudando de pau pra cavaco: seu filho é lindo e sabe que tem sardas.
Beijos,
Tata.