Dos varios termos ridículos que são usados quase todos os
dias na mídia brasileira, um deles me irrita particularmente: “musa”. É como
se, trantando-se de mulheres, política, esporte, artes, jornalismo, ou qualquer
outro campo de atividade se resumisse a um concurso de Miss no qual, aliás como
é típico nesse tipo de evento, 90% das pessoas são brancas e/ou têm olhos
claros.
Acompanho as olimpíadas com entusiasmo porque aqui e ali, e
principalmente quando se trata de um país como o Brasil, a gente ainda encontra
atletas que não são um bando de deslumbrados que só pensam em ganhar um monte
de dinheiro vendendo desodorante e fingindo se importar com o esporte. E no Brasil
as mulheres têm uma participação cada vez mais importante. Assim, num país que pede através da mídia que as meninas da idade da minha filha admirem super-modelos, misses-peituda e misses-traseiro, e sortidas mulheres hortifrutigranjeiras," eu me permito
escolher duas mulheres excepcionais, exemplos para todas as mulheres brasileiras de força e determinação:
Sarah Menezes
Adriana Araújo
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