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Diário da Olimpíada ou Musa é a Mãe


Dos varios termos ridículos que são usados quase todos os dias na mídia brasileira, um deles me irrita particularmente: “musa”. É como se, trantando-se de mulheres, política, esporte, artes, jornalismo, ou qualquer outro campo de atividade se resumisse a um concurso de Miss no qual, aliás como é típico nesse tipo de evento, 90% das pessoas são brancas e/ou têm olhos claros.
Acompanho as olimpíadas com entusiasmo porque aqui e ali, e principalmente quando se trata de um país como o Brasil, a gente ainda encontra atletas que não são um bando de deslumbrados que só pensam em ganhar um monte de dinheiro vendendo desodorante e fingindo se importar com o esporte. E no Brasil as mulheres têm uma participação cada vez mais importante. Assim, num país que pede através da mídia que as meninas da idade da minha filha admirem super-modelos, misses-peituda e misses-traseiro, e sortidas mulheres hortifrutigranjeiras," eu me permito escolher duas mulheres excepcionais, exemplos para todas as mulheres brasileiras de força e determinação:

Sarah Menezes



Adriana Araújo



Comments

sabina said…
Não acompanhei muito as Olimpiadas, mas a moça do judo é admirável.
Essa mulher do boxe também é muito legal! E o volêi feminino foi de arrasar. Gosto de me iludir achando que toda a sujeira e babaquice do futebol não estão presentes quando esse povo sai da poeira e levanta uma medalha para o Brasil. De qualquer maneira, agora ando caretamente preocupado em dar bons exemplos a minha garotinha!
José Roberto said…
Permita incluir nesta relação de mulheres a Yane Marques da pequena Afogados de Ingazeira (Pernambuco) que ganhou a medalha de bronze no pentatlo moderno. Bons exemplos com certeza.
Sem dúvida, José Roberto. As mulheres brasileiras arrasaram [de novo] nas olimpíadas.

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