Skip to main content

Gillian Welch and David Rawlings

Gillian Welch and David Rawlings fazem música caipira americana de montanha, típica do norte montanhoso e extemamente pobre da região sul dos EUA, sul que é aliás o berço de quase tudo que presta em cultura popular americana. Fazem esse tipo de música sem espírito "conservacionista" que quer "preservar" [em formol] o estilo, muito menos nem o espírito "mudernizador" [com u mesmo], que significa basicamente passar gel no cabelo, usar um terninho e uma montanha de sintetizadores cafonas. A idéia desses dois é outra; é fazer essa Mountain Music acreditando no potencial que ela tem, sem pensar que ela precisa ser "resgatada" ou pasteurizada. Deixo aqui o link de uma das melhores canções deles, uma "Murder Ballad", que sempre tem uma letra comprida contando uma história, sempre a história de um assassinato. Reconheço que muita gente torceria o nariz, mas só por fugir do quarteto onipresente das FM [cama, ama, dor, amor] já merece uma chance [Clique no link do título abaixo para ouvir/ver os dois tocando essa canção ao vivo]

Caleb Meyer
Caleb Meyer, he lived alone
In them hollerin' pines
Then he made a little whiskey for himself
Said it helped pass the time

Long one evening in back of my house,
Caleb come around
And he called my name 'til I went out
with no one else around

Caleb Meyer, your ghost is gonna
wear them rattlin' chains.
but when I go to sleep at night,
Don't you call my name

Where's your husband, Nellie Kane
Where's your darlin gone?
Did he go down off the mountain side
and leave you all alone?

Yes, my husband's gone to Bowlin' Green
to do some business there.
Then Caleb threw that bottle down
and grabbed me by my hair.

Caleb Meyer, your ghost is gonna
wear them rattlin' chains.
but when I go to sleep at night,
Don't you call my name


He threw me in the needle bed,
across my dress he lay
then he pinned my hands above my head
and I commenced to pray.

I cried My God, I am your child
send your angels down
Then feelin' with my fingertips,
the bottle neck I found

I drew that glass across his neck
as fine as any blade,
and I felt his blood pour fast and hot
around me where I laid.

Caleb Meyer, your ghost is gonna
wear them rattlin' chains.
But when I go to sleep at night,
Don't you call my name

Caleb Meyer, your ghost is gonna
wear them rattlin' chains.
But when I go to sleep at night,
Don't you call my name

Comments

Popular posts from this blog

Diário do Império - Antenado com a minha casa [BH]

Acompanho a vida no Brasil antes de tudo pela internet, um "lugar" estranho em que a [para mim tenebrosa] classe m é dia brasileira reina soberana, quase absoluta, com seus complexos, suas mediocridades e sua agressividade... Um conhecido, daqueles que ao inv és de ter um blogue que a gente visita quando quer, prefere um papel mais ativo, mandando suas "id éias" para os outros por e-mail, me enviou o texto abaixo, que eu vou comentar o mais sucintamente possível: resolvi a partir de amanh ã fazer um esforço e tentar, al ém do blogue, onde expresso minhas "id éias" passivamente, tentar me comunicar diretamente com as pessoas por carta... OS ALUNOS DE UNIVERSIDADES PARTICULARES DERAM UMA RESPOSTA; E A BRIGA CONTINUOU ... 1 - PROVOCAÇÃO INICIAL Estudar na PUC:............... R$ 1.200,00 Estudar no PITÁGORAS:..........R$ 1.000,00 Estudar na NEWTON:.....R$ 900,00 Estudar na FUMEC:............ R$600,00 Estudar na UNI-BH:........... R$ 550,00 Estudar na

Uma gota de fenomenologia

Esse texto é uma homenagem aos milhares de livrinhos fininhos que se propõem a explicar em 50 páginas qualquer coisa, do Marxismo ao machismo e de Bakhtin a Bakunin: Uma gota de fenomenologia Uma coisa é a coisa que a gente vive nos ossos, nos nervos, na carne e na pele; aquilo que chega e esfria ou esquenta o sangue do caboclo. Outra coisa bem outra é assistir essa mesma coisa, mais ou menos de longe. Nem a mãe de um caboclo que passa fome sabe o que é passar fome do jeito que o caboclo que passa fome sabe. A mãe sabe outra coisa, que é o que é ser mãe de um caboclo que passa fome. Isso nem o caboclo sabe: o que ela sabe é dela só, diferente do caboclo e diferente do médico que recebe o tal caboclo e a mãe dele no hospital. O médico sabe da fome do cabloco de um outro jeito porque ele já ficou mais longe daquela fome um tanto mais que a mãe e outro tanto bem mais que o caboclo. O jeito que o médico sabe da fome daquele caboclo pode ser mais ou menos só dele ainda, mas isso só se ele p

Protestantes e evangélicos no Brasil

1.      O crescimento dos protestantes no Brasil é realmente impressionante, saindo de uma pequena minoria para quase um quarto da população em 30 anos: 1980: 6,6% 1991: 9% 2000: 15,4%, 26,2 milhões 2010: 22,2%, 42,3 milhões   Há mais evangélicos no Brasil do que nos Estados Unidos: são 22,37 milhões da população e mais ou menos a metade desses pertencem à mesma igreja.  Você sabe qual é? 2.      Costuma-se, por ignorância ou má vontade, a dar um destaque exagerado a Igreja Universal do Reino de Deus e ao seu líder, Edir Macedo. A IURD nunca representou mais que 15% dos evangélicos e menos de 10% dos protestantes como um todo. Além disso, a IURD diminuiu seu número de fiéis   nos últimos 10 anos de acordo com o censo do IBGE, ao contrário de outras denominações, que já eram bem maiores. 3.      Os jornalistas dos jornalões, acostumados com a rígida hierarquia institucional católica não conseguem [ou não tentam] entender muito o sistema