Prólogo
No princípio, nada:
Pés fincados no meio do barro.
E veio o verbo, o sexo, o fogo,
a roda, o livro, deuses, anjos e inferno
e o sujeito se levantou, se vestiu
fechou o portão da casa, saiu pro trabalho
e nunca mais voltou.
[Obs. Essa é velha e eu nem gosto mais muito dela; paciência. A gente pare esses filhos e, raquíticos ou não, eles têm que sair pelo mundo afora um dia.]
No princípio, nada:
Pés fincados no meio do barro.
E veio o verbo, o sexo, o fogo,
a roda, o livro, deuses, anjos e inferno
e o sujeito se levantou, se vestiu
fechou o portão da casa, saiu pro trabalho
e nunca mais voltou.
[Obs. Essa é velha e eu nem gosto mais muito dela; paciência. A gente pare esses filhos e, raquíticos ou não, eles têm que sair pelo mundo afora um dia.]
Comments
Se você me permite um pitaco, talvez "nunca mais voltou" seja um desfecho grandioso demais.
Relacionar o barro no início com o trabalho no final poderia ajudar na conclusão; gosto do duplo sentido de "sujeito" - o sujeito abstrato, e um sujeito qualquer.
;))
acho que você me entendeu.