II
Em 1906 um comitê liderado por um biólogo da universidade de Stanford foi criado para estudar a “heditariedade humana” para definir “o valor do sangue superior e a ameaça que o sangue inferior representa para a sociedade”.
Em 1909 a Califórnia criou sua lei de esterilização forçada dos "incapazes" [em poucos tempo, dois terços dos estados americanos teriam a sua].
Em 1916 Madison Grant publicou “The Passing of the Great Race; or, The Racial Basis of European History” que buscava demonstrar que “a raça nórdica” estava sendo superada por raças inferiores “dark-haired, dark-eyed” [no caso os “enxames” de judeus da Europa oriental, poloneses, italianos e “half-breeds” que chegavam aos milhões aos Estados Unidos naquele momento]. O livro advertia seus leitores que “democracy is fatal to progress when two races of unequal value live side by side”.
Em 1918 “Applied Eugenics” foi publicado e tornou-se rapidamente o livro didático mais usado nas universidades americanas em cursos sobre o assunto. Entre as pérolas do livro estava a afirmação de que a educação superior para as mulheres “is tending toward race suicide” porque justamente as moçoilas saxãs mais aptas a reproduzir a grande raça nórdica eram “rendered so cold and unattractive, so overstuffed intellectually and starved emotionally, that a typical man does not desire to spend the rest of his life in her company”. E enquanto isso a patuléia morena se reproduzia como coelhos por todos os cantos...
Em 1927 a lei de esterilização compulsória da Califórnia chegou à suprema corte americana. Carrie Buck, filha de “uma mulher também de mente fraca e moral degenerada”, engravidou ao ser estuprada pelo sobrinho de seus pais adotivos. Após o nascimento da criança, ela foi enviada a um asilo de incapazes e o médico da instituição esterilizou-a contra sua vontade já que sua filha, com a idade de 7 meses, foi declarada também uma “imbecil”. Por oito votos contra um o tribunal deu ganho de causa ao asilo e a sentença do supremo concluía: “três gerações de imbecis já é o suficiente”. À essa altura milhares de pessoas “defeituosas ou enfermas mentalmente” eram esterilizadas pelos quatro cantos do país.
Em 1906 um comitê liderado por um biólogo da universidade de Stanford foi criado para estudar a “heditariedade humana” para definir “o valor do sangue superior e a ameaça que o sangue inferior representa para a sociedade”.
Em 1909 a Califórnia criou sua lei de esterilização forçada dos "incapazes" [em poucos tempo, dois terços dos estados americanos teriam a sua].
Em 1916 Madison Grant publicou “The Passing of the Great Race; or, The Racial Basis of European History” que buscava demonstrar que “a raça nórdica” estava sendo superada por raças inferiores “dark-haired, dark-eyed” [no caso os “enxames” de judeus da Europa oriental, poloneses, italianos e “half-breeds” que chegavam aos milhões aos Estados Unidos naquele momento]. O livro advertia seus leitores que “democracy is fatal to progress when two races of unequal value live side by side”.
Em 1918 “Applied Eugenics” foi publicado e tornou-se rapidamente o livro didático mais usado nas universidades americanas em cursos sobre o assunto. Entre as pérolas do livro estava a afirmação de que a educação superior para as mulheres “is tending toward race suicide” porque justamente as moçoilas saxãs mais aptas a reproduzir a grande raça nórdica eram “rendered so cold and unattractive, so overstuffed intellectually and starved emotionally, that a typical man does not desire to spend the rest of his life in her company”. E enquanto isso a patuléia morena se reproduzia como coelhos por todos os cantos...
Em 1927 a lei de esterilização compulsória da Califórnia chegou à suprema corte americana. Carrie Buck, filha de “uma mulher também de mente fraca e moral degenerada”, engravidou ao ser estuprada pelo sobrinho de seus pais adotivos. Após o nascimento da criança, ela foi enviada a um asilo de incapazes e o médico da instituição esterilizou-a contra sua vontade já que sua filha, com a idade de 7 meses, foi declarada também uma “imbecil”. Por oito votos contra um o tribunal deu ganho de causa ao asilo e a sentença do supremo concluía: “três gerações de imbecis já é o suficiente”. À essa altura milhares de pessoas “defeituosas ou enfermas mentalmente” eram esterilizadas pelos quatro cantos do país.
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