"The Big Lie About the 'Life of the Mind'" (February 8), he [Thomas H. Benton] states that more and more graduate students are from working- to lower-middle-class backgrounds. They were raised to believe that the more education they acquired the better they would fare in life. And yet a starting professor's salary in the humanities is barely lower-middle class. And far fewer than 50 percent of newly minted Ph.D.'s ever find such a job."
Obs. Em inglês o conceito de Ciências Humanas como pensado no Brasil no ambiente acadêmico não é de uso corrente. Aqui as Ciências Humanas estariam divididas entre Ciências Sociais [social sciences] e humanidades [Humanities]. Eu particularmente prefiro a divisão brasileira, ainda que ela seja na maioria das vezes apenas um rótulo.
"In his most recent essay on the topic,
Obs. Em inglês o conceito de Ciências Humanas como pensado no Brasil no ambiente acadêmico não é de uso corrente. Aqui as Ciências Humanas estariam divididas entre Ciências Sociais [social sciences] e humanidades [Humanities]. Eu particularmente prefiro a divisão brasileira, ainda que ela seja na maioria das vezes apenas um rótulo.
Comments
Apesar dos pesares, a educação ainda é um tipo de ascensão (se não financeira, ao menos quanto à nobreza do trabalho).
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Aliás, ouvi que em outros países da américa latina o salários dos professores universitários é baixíssimo, quase miserável. (difícil de acreditar que possa ser pior que no Brasil, mas me disseram que é)
Bom, explicando sobre a crise: aqui os programas de pós-graduação cresceram muito, formando muitas pessoas que sonham com um emprego com "tenure" [estabilidade no emprego basicamente - vc só pode ser despedido por justa causa] e com um padrão de vida de classe média média. Só que cada vez menos pessoas ganham tenure e outros empregos, como o de professor do ensino médio, que exigem bem menos em termos de tempo [e tempo é dinheiro] podem acabar compensando financeiramente mas são vistos como um fracasso - os filmes americanos estão cheios dessa figura do professor de segundo grau frustrado que tem um PhD.
Mas, além disso, o problema é que as humanidades aqui tinham um status que nunca tiveram no Brasil. Aqui ainda é considerado absolutamente normal que uma pessoa se forme em filosofia ou inglês ou história e depois vire investidor da bolsa ou jornalista ou trabalhe numa firma qualquer. O clichê era que um diploma das humanidades "prepara o sujeito para nada especificamente e assim prepara o sujeito para tudo". Só que esse modelo está em crise pq os novos alunos buscam cada vez mais cursos "técnicos" específicos.
De todo modo, os brasileiros costumam idealizar EUA e Europa, e eu também coleciono argumentos contrários (estratégia de sobrevivência?)