[essas duas capas apareceram para mim, assim, no blogue catatau - deve ter alguma coisa na água de Curitiba, como é que sai tanta gente legal de lá? - que por sua vez as encontrou no blogue revista do zé pereira, que eu não conhecia.]
O Brasil não tem furacões nem terremotos nem tsunamis (pelo por enquanto). Mas todos os anos, a partir da segunda metade de dezembro até o final de janeiro, chove muito, principalmente no sul e no sudeste. As mortes e perdas que essas chuvas causam todos os anos me parecem, na minha talvez inocente visão de um não-especialista em problemas urbanos, perfeitamente evitáveis, em sua maioria. Um problema de uma defesa civil atuante. Eu sei que prevenção e planejamento não são nosso forte, mas já melhoramos um pouco (sou um otimista). Diga-se de passagem que, em alguns lugares, essas mortes e perdas em larga escala já têm sido evitadas, mas nesse caso não aparece nada na imprensa. Não é notícia, não é mesmo? Dá para imaginar: “Choveu como o diabo por uma semana em tal lugar e ninguém morreu e nenhuma casa desabou e ninguém ficou desabrigado”, estampado na capa do jornal? Pareceria propaganda política safada, não é mesmo? Bom, essas duas capas de uma mesma revista num espaço mínimo de tempo são exemplo perfeito de propaganda política no sentido mais safado do termo. Esses caras levam ao extremo sua crença na memória curta do brasileiro...
O Brasil não tem furacões nem terremotos nem tsunamis (pelo por enquanto). Mas todos os anos, a partir da segunda metade de dezembro até o final de janeiro, chove muito, principalmente no sul e no sudeste. As mortes e perdas que essas chuvas causam todos os anos me parecem, na minha talvez inocente visão de um não-especialista em problemas urbanos, perfeitamente evitáveis, em sua maioria. Um problema de uma defesa civil atuante. Eu sei que prevenção e planejamento não são nosso forte, mas já melhoramos um pouco (sou um otimista). Diga-se de passagem que, em alguns lugares, essas mortes e perdas em larga escala já têm sido evitadas, mas nesse caso não aparece nada na imprensa. Não é notícia, não é mesmo? Dá para imaginar: “Choveu como o diabo por uma semana em tal lugar e ninguém morreu e nenhuma casa desabou e ninguém ficou desabrigado”, estampado na capa do jornal? Pareceria propaganda política safada, não é mesmo? Bom, essas duas capas de uma mesma revista num espaço mínimo de tempo são exemplo perfeito de propaganda política no sentido mais safado do termo. Esses caras levam ao extremo sua crença na memória curta do brasileiro...
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