Faulkner criou um universo literário, um espaço entre o norte do Mississippi real [um lugar tão pobre e tão rico como o Jequitinhonha em Minas Gerais] e um lugar mítico onde parece caber o mundo - inclusive o Brasil. Para isso ele usa uma noção de geografia interna interessante, com a repetição de lugares que são citados brevemente em várias passagens de livros diferentes.
Em volta do condado de Yoknapatawpha estão: ao sul, New Orleans [a capital da perdição sofisticada e da miscigenação]; ao norte, Phoenix [outra capital da perdição, lugar de noitadas em puteiros antológicos e brigas de navalha na rua]; e, ao oeste o Texas, também um lugar simbólico especial no mundo literário de Faulkner. Eis um exemplo paradigmático do Texas, num comentário que aparece em Absalom, Absalom quando Quentin descreve um negócio escuso que Sutpen propõe ao seu sogro como "one of those things that when they work you were smart and when they dont you change your name and move to Texas." O mundo hoje mais do que nunca anda cheio de gente que faz grandes negócios assim: quando dão certo o sujeito é um gênio; quando não dão eles se mandam pro Texas e trocam de nome...
Em volta do condado de Yoknapatawpha estão: ao sul, New Orleans [a capital da perdição sofisticada e da miscigenação]; ao norte, Phoenix [outra capital da perdição, lugar de noitadas em puteiros antológicos e brigas de navalha na rua]; e, ao oeste o Texas, também um lugar simbólico especial no mundo literário de Faulkner. Eis um exemplo paradigmático do Texas, num comentário que aparece em Absalom, Absalom quando Quentin descreve um negócio escuso que Sutpen propõe ao seu sogro como "one of those things that when they work you were smart and when they dont you change your name and move to Texas." O mundo hoje mais do que nunca anda cheio de gente que faz grandes negócios assim: quando dão certo o sujeito é um gênio; quando não dão eles se mandam pro Texas e trocam de nome...
Comments