Doña Diabla: “El dinero no se detiene mucho tiempo en mano de los imbéciles”
Camelia: “Que caray! Que me importa la vida sin ti?” Vértigo: “No te acierques!” Doña Bárbara: “Asco de hombre!”
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Vejo María Félix brilhando na tela desses velhos filmes e
penso no comentário de Blake de que Milton, com todo seu fervor puritano, era
do partido do Diabo sem sabê-lo. María Félix virava de ponta cabeça essa figura
maligna tradicional do melodrama, a mulher devoradora de homens e destruidora
de lares. Ela as interpretava com tanta fúria indignada, com tanta raiva e
desprezo pelo mundo inteiro à sua volta, que o público caía de joelhos e rezava
um terço em honra a “la Doña”… Para mim, ao contrário das outras estrelas do
cinema dos anos 40 e 50 na América Latina, ela não perdeu o carisma e o
fascínio. Porque ela nunca queria a pena de ninguém. María Félix pegava sua
pena, jogava no chão e cuspia em cima!
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Minha mãe era fã.