--> São quatro Latino-americanos: dois
cubanos, um peruano [onde uma cultura negra vibrante existe às sombras das imagens nacionais] e um venezuelano [que é Caribe e portanto tão influenciado pela cultura trazida e reelaborada pelos escravos africanos quanto Cuba ou o Brasil]. Eles se encontram em Nova Iorque e formam um grupo que
toca ao vivo três vezes por semana num clube da cidade. Juntos os quatro
entortam e reentortam e rereentortam a rumba por todos os lados, provocando-se
e respondendo-se incansavelmente, esperando e avançando por todos os lados
possíveis da síncope, tocando seus instrumentos e cantando com fúria. A pianista Ariacne
Trujillo é um fenômeno de talento e
criatividade tanto nos padrões rítmicos do piano como na harmonia e nos solos.
E essa canção aí embaixo, doce de saudade, ainda serve para que Pedrito Sanchez, comendo as consoantes como só um caribenho sabe fazer, celebre seu amor pela “capital más linda del mundo” que ele conhece inteirinha como ninguém [“Nadie conoce La Habana mejor que yo”] e que “se queda chiquita” debaixo dos seus pés de andarilho. Cuba espalhando alegria pelo mundo! Qualquer músico brasileiro devia escutar isso aqui antes de se meter em gracinhas caribenhas, como é comum acontecer.
E essa canção aí embaixo, doce de saudade, ainda serve para que Pedrito Sanchez, comendo as consoantes como só um caribenho sabe fazer, celebre seu amor pela “capital más linda del mundo” que ele conhece inteirinha como ninguém [“Nadie conoce La Habana mejor que yo”] e que “se queda chiquita” debaixo dos seus pés de andarilho. Cuba espalhando alegria pelo mundo! Qualquer músico brasileiro devia escutar isso aqui antes de se meter em gracinhas caribenhas, como é comum acontecer.
Pedrito Sanchez Group – "La Habana" ao vivo em Houston:
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