Uma entre várias coisas interessantes que li na entrevista de Jeanne Marie Gagnebin ao Suplemento Literário do Diário Oficial de Pernambuco:
Costumo falar para meus alunos que na discussão/briga entre Adorno e Benjamin sobre a perda da “aura” e a função utópica ou alienante do cinema, ambos podem nos ajudar: Adorno para entender o que é a “indústria cultural” que reina soberana na nossa sociedade; e Benjamin para entender as tentativas de práticas culturais e artísticas contemporâneas que se caracterizam muito mais pela “experimentação” do que pela criação de uma “obra” acabada e singular. Penso notadamente em todas as práticas como instalações, performances, atividades teatrais ou circenses ou cinematográficas lúdicas e efêmeras. A partir notadamente de suas reflexões sobre o teatro “épico’ de Brecht, mas também sobre o teatro de crianças proletárias (que ele conheceu a partir de sua amiga Asja Lacis), Benjamin tentou pensar mais em termos de “ordenação experimental” (Versuchanordnung) do que em termos mais clássicos de “obra de arte” (Kunstwerk).
Costumo falar para meus alunos que na discussão/briga entre Adorno e Benjamin sobre a perda da “aura” e a função utópica ou alienante do cinema, ambos podem nos ajudar: Adorno para entender o que é a “indústria cultural” que reina soberana na nossa sociedade; e Benjamin para entender as tentativas de práticas culturais e artísticas contemporâneas que se caracterizam muito mais pela “experimentação” do que pela criação de uma “obra” acabada e singular. Penso notadamente em todas as práticas como instalações, performances, atividades teatrais ou circenses ou cinematográficas lúdicas e efêmeras. A partir notadamente de suas reflexões sobre o teatro “épico’ de Brecht, mas também sobre o teatro de crianças proletárias (que ele conheceu a partir de sua amiga Asja Lacis), Benjamin tentou pensar mais em termos de “ordenação experimental” (Versuchanordnung) do que em termos mais clássicos de “obra de arte” (Kunstwerk).
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