Catalina de Erauso era uma freira de 16 anos quando se meteu em uma briga com uma madre superiora do convento onde estava. Com a ajuda de uma tia que também era freira no mesmo convento, Catalina fugiu. Cortou o cabelo, vestiu roupas de homem e caiu no mundo, vivendo mil peripécias principalmente na América do Sul, incluso um par de noivados [com mulheres], guerras na qual se destacou pela bravura e ganhou patente de alferes, fugas, perseguições e duelos de morte. Presa em Lima depois de um duelo e prestes a enfrentar uma sentença de morte, Catalina chamou um padre e se confessou, contando toda a sua história em detalhes [como freira sairia dos braços da justiça real para os braços do clero] – detalhe fundamental: Catalina ainda era virgem. Voltou para a Espanha onde foi recebida com pompa e circunstância pelo rei, recebeu permissão para manter a patente de alferes e recebeu aposentadoria do rei, sua vida virou peça de teatro e chegou a ter uma audiência com o Papa em Roma, onde foi perdoada pelos seus pecados [não se fazem Papas como antigamente, parece]. O relato autobiográfico de Catalina, Aventuras de la monja alférez escrita por ella misma é um livro fascinante, que se encontra online em espanhol: http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/01305042011682948755802/p0000001.htm
Catalina de Erauso era uma freira de 16 anos quando se meteu em uma briga com uma madre superiora do convento onde estava. Com a ajuda de uma tia que também era freira no mesmo convento, Catalina fugiu. Cortou o cabelo, vestiu roupas de homem e caiu no mundo, vivendo mil peripécias principalmente na América do Sul, incluso um par de noivados [com mulheres], guerras na qual se destacou pela bravura e ganhou patente de alferes, fugas, perseguições e duelos de morte. Presa em Lima depois de um duelo e prestes a enfrentar uma sentença de morte, Catalina chamou um padre e se confessou, contando toda a sua história em detalhes [como freira sairia dos braços da justiça real para os braços do clero] – detalhe fundamental: Catalina ainda era virgem. Voltou para a Espanha onde foi recebida com pompa e circunstância pelo rei, recebeu permissão para manter a patente de alferes e recebeu aposentadoria do rei, sua vida virou peça de teatro e chegou a ter uma audiência com o Papa em Roma, onde foi perdoada pelos seus pecados [não se fazem Papas como antigamente, parece]. O relato autobiográfico de Catalina, Aventuras de la monja alférez escrita por ella misma é um livro fascinante, que se encontra online em espanhol: http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/01305042011682948755802/p0000001.htm
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