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Video: That's Why I Chose Yale

Esse vídeo foi todo feito pelos alunos de graduação de Yale para captar alunos. Num dia de mal humor eu diria que era uma perda de tempo, mas eu não estou mal-humorado. De qualquer maneira todas as locações são reais e dão uma idéia melhor do lugar onde eu trabalho do que minhas fotos mambembes. Claro, que o filme não foi feito no inferno, digo, inverno...

Comments

sabina said…
é engraçado! imagino um equivalente feito na usp, mostrando bandejão e crusp com os mesmos sorrisos...

de todo modo dá pra perceber aquele espírito "todos unidos no mesmo ideal" que me assusta, no meu distanciamento subdesenvolvido.
A coisa é feita no espírito de gozação desse tipo de musical e dos documentários/anúncios "oficiais" da universidade. Mas a universidade como um todo cultua obsessivamente a sua imagem de grande instituição e os alunos fazem parte do clima geral de "escola de gênios" - tudo em nome do recrutamento de alunos excepcionais [seja pelo intelecto ou pelo $] e pelas doações que os ex-alunos fazem para a universidade depois. Qdo dou aulas pros calouros tento passar para eles a idéia de que estar aqui em si não significa nada. É uma mensagem óbvia para um brasileiro, eu acho.
sabina said…
o que mais gostei foi a pergunta: "é verdade que os professores dão aula?"

(entendo que Professor, em inglês, é o equivalente de livre docente ou algo assim. de todo modo, a tradução literal fica engraçada, aplicada ao brasil)
O que eles não dizem é que para ter aulas com os "nobéis" vc tem que lutar feito um louco e as salas são sempre um imenso auditório lotado. Se bem que ouvi falar que na USP também tem esse tipo de aula em auditório, não é?
sobre a usp, não sei... depende do grau de nobreza, acho.

no depto. de cinema, os professores famosos dão aula normal, pra 20 ou 30 pessoas.

na letras, assisti algumas aulas do Bosi c/ umas 40 pessoas.

mas acho que não tem comparação... os professores são acadêmicos, concursados. o fã-clube é restrito.
Eu estava pensando em gente como Vincent Scully na Arquietura e Harold Bloom no caso de Yale. Ou mesmo de um especialista em Brasil, Stuart Schwartz, que também tem aulas concorridas. O currículo daqui é muito mais flexível, o que permite que alunos de história ou ciências médicas tomem aulas de teatro ou filosofia. Daí as multidões no caso de gente como os Nobéis.
A verdade é que aqui é mesmo um lugar de excelência e talvez essa imagem de excelência faça com que os alunos se esforcem ao máximo para confirmar suas expectativas. Mas eu gosto de enfatizar mais o trabalho e menos o oba-oba.

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