Flannery O’Connor tinha cinco anos de idade e uma galinha de estimação. Sabe-se lá de que jeito, a menina ensinou a galinha a andar para trás e o feito virou tema de um curta-metragem de 1931 que a Pathé inseria antes da principal atração nos seus cinemas. A futura escritora do alto dos seus cinco anos aparecia na tela por alguns segundos com seu bichinho de estimação empoleirado no ombro. A galinha faz seu número e depois o narrador engraçadinho diz que o cameraman podia fazer isso com todos os outros bichos e começava a mostrar vários animais de fazenda em sequências mostradas de de trás para frente: Aqui está o filme no site da Pathé, com seus detalhes técnicos e aqui o depoimento com o sarcasmo típico de Flannery O'Connor. Flannery O'Connor gostava de dizer que aquilo tinha sido o ponto mais alto da sua vida e que tudo depois tinha sido um anticlimático. Na universidade O'Connor ocupou o posto de cartunista no jornal dos alunos já com um tipo de humor ácido e...
Basicamente, mas não exclusivamente literatura: prosa e poesia.