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Algumas perguntas safadas sobre o vernáculo tupiniquim como praticado na imprensa nos dias de hoje




1.    UNIVERSITÁRIO. (S.) Por que é que nunca leio uma manchete do tipo “Analfabeto Assalta Loteria” ou “Traficante com Segundo Grau Completo é Preso no Aeroporto” mas percebo com insistência notícias sobre “universitários” suspeitos de atividades criminosas?

2.    UNIVERSITÁRIO (ADJ.) Ainda sobre o mesmo termo adjetivo agora não substantivado, por que é que esse tal estilo musical se chama “Sertanejo Universitário”? Existe “Pagode Analfabeto Funcional”? “Forró Doutorando”? “Axé da Secundária”?

3.    MUSA (S.) Outro termo me intriga: “musa”. Musa da Novela, Musa do Futebol, Musa do Karatê, Musa do Tribunal, Musa da CPI… Serão elas chamadas de musas por serem inspiração à arte do onanismo? Não seria mais honesto chamá-las de “A Gostosona da Olimpíada” ou qualquer coisa assim?  

4.    BUM-BUM (S.) Ainda me intriga também o uso constante da palavra “bum-bum” em textos de jornalismo onde se comenta a anatomia do traseiro de alguém – poderia-se perguntar porque escreve-se tanto sobre os traseiros das pessoas mas isso não é pergunta que se faça – sexo e morte vendem papel desde que o mesmo começou a ser impresso com letrinhas ou desenhos humanos. Esse termo me surpreende porque sempre me soa infantilizado. É um termo que você talvez use com crianças ou entre crianças pequenas mas não para conversar entre adultos. Por que que ao comentar a anatomia feminina os jornalistas preferem “bum-bum” para a bunda mas optam pelo mais formal e adulto “seios” para o que eles deveriam então chamar de “mamá”?

Comments

Anonymous said…
Esse post fez o meu dia ; )

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