Como era comum no século XIX, quando se tratava de conclamar o público à ação política, usava-se a poesia. E o tema do conflito no México foi exposto ao público por
Machado de Assis também em poesia, já no seu primeiro livro, Crisálidas. O poema é datado de 1862 [início da invasão das
potências européias para punir o México, que se recusava a pagar sua dívida
externa] e compara na epígrafe os mexicanos aos heróis gregos em luta desigual
com os exércitos persas de Xerxes. O nome não poderia ser mais dramático:
“Epitáfio do México.” Mas o defunto não é o fim da conversa: enquanto Machado lamenta que “Contra
a justiça, ó século, / Venceu a espada e o obus,” no fim do poema ele profetiza uma ressureição
redentora:
"E quando a voz fatídica
Da santa liberdade
Vier em dias prósperos
Clamar à humanidade,
Então revivo o México
Da campa surgirá."
Aqui entre nós não é por nada que a prosa do
Machado é bem mais famosa que a suas poesias… o que não quer dizer que ele seja um mau poeta. O "problema" é que ele é um poeta, digamos, bom e um prosista sensacional e a comparação é dura.
O ditador francês Napoleão III, que inventou a aventura imperialista no México, e seus inacreditáveis bigodes... |
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