Em 1938 Nelson de Senna publicou um livro pitoresco, na verdade um esboço do que ele teria conseguido reunir se vivesse mais um pouco e tivesse tempo de sistematizar em um dicionário tudo o que juntou sobre a cultura negra no Brasil. Das profundezas desse livro cheio de tesouros tirei um ditado que se adequa bem, não só a essa recente experiência do Ronaldinho com as agruras da celebridade, mas com a caretice machista do mundo do futebol:
"Que remédio tem quem ama senão pôr o pé na lama?"
"Que remédio tem quem ama senão pôr o pé na lama?"
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