15. Todo o
escritor acredita na valia do que escreve. Si mostra é por vaidade. Si não
mostra é por vaidade também.
16. Não fujo
do ridículo. Tenho companheiros ilustres.
17. O
ridículo é muitas vezes subjetivo. Independe do maior ou menor alvo de quem o
sofre.
Criâmo-lo
para vestir com ele quem fere o nosso orgulho, ignorância, esterilidade.
Trechos do “Prefácio Interessantíssimo” de Mário de Andrade
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