Acabei de ler a peça de teatro Bull de Mike Bartlett, jovem dramaturgo inglês. Confesso que fiquei completamente transtornado quando terminei. Aparecem completamente despidas do bla-bla-bla dos livros de "melhores práticas" e "ética corporativa" e "auto-ajuda" as relações completamente cruéis e desumanizadas que eu vi e vivi tanto num ambiente "corporativo" como num ambiente "acadêmico" [este último cada vez mais parecido com um pastiche ridículo do primeiro].
É a segunda peça de Bartlett que eu leio - a primeira, Love, Love, Love era mais longa e ainda concedia um certo charme ao egoísmo da geração que chegou à maioridade no Flower Power e chegou ao poder com Margaret Thatcher, destruindo um pouco a ideia de que estaria aí um paradoxo completo.
Em Bull não sobra pedra sobre pedra: o escritório é um ringue e as hienas rapidamente sentem o cheiro do mais fraco e começam a cercá-lo implacavelmente. Fúteis e fracas são as armas da vítima, que obviamente se dispôs a obedecer às regras do jogo desde o começo, acreditando numa possível saída individual para um abismo coletivo. Nem sei se consigo dormir direito hoje à noite...
É a segunda peça de Bartlett que eu leio - a primeira, Love, Love, Love era mais longa e ainda concedia um certo charme ao egoísmo da geração que chegou à maioridade no Flower Power e chegou ao poder com Margaret Thatcher, destruindo um pouco a ideia de que estaria aí um paradoxo completo.
Em Bull não sobra pedra sobre pedra: o escritório é um ringue e as hienas rapidamente sentem o cheiro do mais fraco e começam a cercá-lo implacavelmente. Fúteis e fracas são as armas da vítima, que obviamente se dispôs a obedecer às regras do jogo desde o começo, acreditando numa possível saída individual para um abismo coletivo. Nem sei se consigo dormir direito hoje à noite...
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