No The
Guardian o sujeito descreve a tal Cientologia nos seguintes termos, digamos, tenebrosos:
“Scientology is a neat reflection of
the worst aspects of American culture with its repulsive veneration of
celebrity; its weird attitudes towards women, sex, healthcare and
contraception; its promise of equality among its followers but actual crushing
inequality…. It is, in its own dark way, the inevitable religion to emerge from
20th-century America.”
Tenho minhas dúvidas sobre essas
explicações muito “redondinhas” que fazem uma coisa reflexo assim tão óbvio da outra.
Um religião é reflexo de uma parte da cultura de uma época e todas as culturas estão imantadas por desejos contraditórios que circulam num dado lugar e tempo. Cada época produz suas religiões com o material que o passado legou e o presente oferece, mas é uma criação coletiva, resultado de muitas subjetividades e vontades diferentes fermentando num contexto específico. Mas se esse raciocínio de que uma religião pode surgir como reflexo simples de uma cultura procede, o que dizer da IURD e congêneres brasileiras
do que nos Estados Unidos se conhece como igrejas pregadoras do “Evangelho da
prosperidade”?
Mais sobre Cientologia aqui.
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