“Se alg˜ua pessoa por meu servyço e mandado de mym se parte,
e della sento suydade, certo he que de tal partyda nom ey sanha, nojo, pesar,
desprazer, nem avorrecymento, ca prazme de sseer, e pesarmya se nom fosse. E se
por alg˜uas vezes vem tal suydade que faz chorar, e sospirar como se fosse de
nojo. E porem me parece este nome de ssuydade tam proprio que latym nem outro
linguagem que eu saiba, nom he pera tal sentido semelhante.”
Famoso trecho em que Dom Duarte I (1391-1438) fala sobre a saudade no seu Leal Conselheiro (1438), p. 151
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